Conhecendo Salvador: Lagoa do Abaeté
Já dizia Dorival Caymmi, “no Abaeté tem uma lagoa escura arrodeada de areia branca”. Esse contraste faz do local um cartão postal belíssimo de Salvador, que envolve também muitos mistérios.
Conta a lenda de origem indígena que Abaeté teria sido um Morubixaba (líder, chefe da tribo) e que ele foi levado por Uiara (Mãe d’Água) para o fundo da lagoa e, a partir daí, os nativos passaram a ouvir cânticos e vozes vindas do fundo das águas. Por isso, em homenagem ao "Grande e Honrado Chefe", denominaram a lagoa de "Abaeté".
Já os antigos escravos diziam que as vozes eram de Janaína, uma sereia dona das águas dos rios, lagos e lagoas que seria filha de Iemanjá.
Para os colonizadores europeus, nas águas do Abaeté, havia um palácio encantando onde residia um príncipe com toda a sua corte. Ele era o dono dos peixes e das forças das águas e encantava as pessoas que se aproximavam da lagoa, carregando-as para o fundo da lagoa.
A sua água doce, sustentada por nascentes que surgem no meio das dunas – e não pelo represamento da chuva, como um dia se acreditou –, era usada por lavadeiras que ajudaram a manter vivas muitas das tradições ancestrais que enriquecem a cultura da capital baiana.
No final dos anos 1970, com a melhoria do acesso ao norte e a construção do Aeroporto Internacional 2 de Julho (hoje Aeroporto Internacional Luís Eduardo Magalhães), diversos loteamentos foram sendo instalados em suas imediações e o próprio bairro de Itapuã, onde está localizada a lagoa, cresceu. Isso, somado a centenas de ocupações irregulares, provocou uma verdadeira devastação nas dunas, com a retirada de suas areias para a construção civil de forma clandestina e descontrolada.
Por isso, para conter a ação predatória do local e preservar as belezas naturais da lagoa, foi criado o Parque Metropolitano Lagoas e Dunas do Abaeté em 1993, com uma área de 12.000 metros quadrados.
O lugar abriga ainda o Centro de Atividades, a Casa das Lavadeiras, quiosques, restaurantes, playgrounds e o Museu Casa da Música, que, durante todo o mês de setembro, terá programação especial em comemoração aos 26 anos de criação do espaço que tem como missão preservar a memória da música baiana e o complexo do Abaeté. Para mais informações, acesse: www.cultura.ba.gov.br.
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